Demissão, eis a questão...

A hora de ser demitido.
A hora de ser demitido. Para o profissional a morte dele para a empresa. Não deve existir momento pior para o funcionário do que quando ele recebe a sua carta de demissão, sabendo com antecedência ou não é um momento desconfortável, no mínimo. Para a empresa, ou seja, o papel do gerente na hora de demitir deixa a desejar. Sabemos que não é fácil, postergar uma demissão pode ser prejudicial para empresa, demitir baseados em fundamentos pessoais, avaliação de desempenho mal feita ou de maneira a não valorizar o trabalho já realizado pelo funcionário pode pegar mal para a empresa.

Um funcionário demitido sem receber um feedback leva consigo os problemas que o levaram à sua demissão, o custo dessa informação é pouco comparado ao bem que será feito com um feedback verdadeiro e humano.

Agir de forma clara destacando os pontos positivos e negativos do funcionário e necessidade de sua demissão. Demitir com justificativas do tipo: "Você não esta alinhado" ou "A empresa mudou e você não acompanhou" são formas do gestor se eximir da culpa de demitir, pois, cada funcionário tem a sua vida pessoal e a cada dia no convívio profissional deixa transparecer suas alegrias e tristezas, dificuldades financeiras, etc. e dar justificativas sensatas abre-se um leque para questionamentos que podem via a afrontar o superior.

Não cabe a um bom gestor deixar a cargo do RH a comunicação de uma demissão, pois o gestor poderá ter sido a pessoa com competência para avaliar o desempenho do funcionário ou a sua colocação estratégica dentro da empresa, a demissão pode ser mais suave, principalmente nos casos em que não há mais saídas, em que a demissão é a melhor escolha.

Para alguns funcionários escutar um sermão num momento como esses pode ser considerado sarcástico, no entanto faz parte do processo de saída, quase que semelhante ao processo de entrada na empresa, explicações claras sobre os motivos da demissão, assim como foi uma vez ditas as suas atribuições e sua função.

É um bom momento para se comentar aprendizados mútuos e para o gestor também receber seu feedback, nesse momento pode ser retirado o termômetro debaixo do braço da empresa e lê-lo, avaliando principalmente o clima da equipe. Deixe o ex-funcionário a vontade para deixar seus contatos pessoais e quem sabe o gestor pode ajudá-lo numa recolocação em outra empresa.

Pensem nos funcionários que ficaram evitando ao máximo à exposição ao ridículo do funcionário ou vexatória da situação: "demissão de Fulano", esclarecer aos demais funcionários sobre o acontecido, anunciando a todos os motivos fundamentais é importante para evitar as famosas reuniões não programadas nos corredores com a famosa pergunta "Quem vai ser o próximo?"

É isso...

Um forte abraço!

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